quarta-feira, 2 de junho de 2010

O fim de um ciclo...

Chegámos ao final do 12º ano, e isso significa que também o nosso projecto chegou ao final… Foi um ano dedicado a um tema que nos despertou muito interesse, com o qual nos deu muito gosto trabalhar! Ao longo deste tempo, aprendemos sobre as Medicinas Complementares e Tradicionais, desmistificámos ideias feitas e refizemo-las, mostrámos a muita gente que estas terapias não são prejudiciais, mas antes muito úteis, especialmente quando utilizadas em conjunto com a medicina convencional. Mas também aprendemos a trabalhar em grupo, a organizar um projecto, a estabelecer objectivos e cumpri-los… E claro, as nossas amizades intensificaram-se e as nossas notas também saíram a ganhar (todas acabámos o período com nota 18 =D). Resumindo, este projecto foi só vantagens!
A partir daqui seguiremos caminhos diferentes e como tal o nosso querido blogue não poderá ser actualizado com frequência. Mas como todas ficámos fascinadas por este tema, certamente continuaremos a vir aqui de vez em quando, talvez postemos algumas novidades… continuem a visitar-nos de vez em quando, pelo sim pelo não ;)
Esperemos que tenham gostado do nosso trabalho tanto quanto nós e que a informação contida neste blogue vos seja útil por muito tempo. A todos, muito obrigada! =’)

Gostaríamos também de agradecer a todos os profissionais que nos ajudaram: Nuno Lemos, Ricardo Lopes, Eduardo Saldanha. A eles um obrigada muito especial!^^

Cátia, Inês, Joana, Marta e Patrícia

O nosso documentário - parte 1

O nosso documentário - parte 2

O nosso documentário - parte 3

Introdução

De acordo com os cientistas, investigadores e especialistas das ciências de saúde, medicina complementar é a medicina praticada por médicos que utilizam todos os recursos disponíveis da medicina convencional e a complementam recorrendo a terapêuticas não convencionais, mas de eficácia comprovada. As medicinas complementares são então utilizadas em conjunto com a medicina convencional e como complemento desta.

A medicina tradicional refere-se às práticas de medicina desenvolvidas muito antes da medicina classificada como moderna e que ainda hoje são praticadas por diversas culturas em todo o mundo. As medicinas tradicionais, tal como o nome indica, são praticadas tradicionalmente por uma determinada sociedade ou cultura, isto é, acompanham a história e a tradição de um povo. Este género de medicina, também conhecida como medicina popular, é a soma total do conhecimento técnico, habilidades e práticas com bases nas teorias e crenças de diferentes culturas, explicáveis ou não pela ciência e usadas para a manutenção da saúde assim como para a prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças físicas e mentais. Abrange terapias com medicação à base de ervas, partes de animais ou minerais, terapias sem medicação (como a acupunctura), terapias manuais e terapias espirituais.

Exemplos de medicina tradicional são: medicina tradicional chinesa, medicina ayurvédica hindu e as várias formas de medicina indígena.

História

Desde o final do século XIX, temos assistido a um crescente avanço das ciências da saúde. As possibilidades de se manter uma boa saúde e melhor qualidade de vida têm sido muito superiores nestes últimos dois séculos, em comparação a outros momentos da história da humanidade. Por exemplo, na Idade Média (que se estendeu de 476 a 1453) a esperança de vida era, aproximadamente, de 30 anos de idade, sendo que o indivíduo que passasse dos 40 anos era considerado bem idoso.
A medicina tem uma longa e complexa história, estando em constante evolução. Há medicinas que atravessam milénios, outras que estão activas durante pouco tempo, outras que estão limitadas a um determinado povo ou área geográfica, umas que são universais, outras que desaparecem e renascem sobre uma nova aparência. Em todas estas situações, o Homem tenta curar as doenças que o afectam tendo sempre como objectivo melhorar a qualidade de vida e aumentar a esperança de vida.
O aparecimento das vacinas, o combate às epidemias, as facilidades para realização de diversas cirurgias, os transplantes, os exames de alcance avançado, os tratamentos das mais variadas espécies, entre outros recursos, contribuíram para melhorar a qualidade da saúde de uma forma geral. Apesar de tudo isto, uma saúde perfeita é um desejo a ser alcançado ainda por milhares de pessoas.
Da mesma forma que as inovações tecnológicas e melhoramentos urbanos (saneamento básico, higienização da água, entre outros) contribuíram para o tratamento e consequente cura de determinadas doenças, outros males surgiram a partir do estilo de vida contemporâneo: alergias, distúrbios alimentares, stress, dores crónicas, problemas respiratórios, doenças cardíacas, insónia e outras.
Devido ao cansaço e insatisfação para com a medicina convencional, muitas pessoas têm preferido as terapias complementares e tradicionais. As pessoas sentem, entre outros factores, que estas terapias podem proporcionar maior bem-estar e ser uma mais valia para o corpo e a mente, ou seja, em vez de tratarem simplesmente a doença e a sua causa, tratam o indivíduo como um todo.
A história de algumas medicinas complementares e tradicionais remete para há 6000 anos atrás, na região Este (E) do globo e, na região Oeste (W), remete para cerca de 2300 anos atrás. Os conceitos destas medicinas são mencionados nas antigas escrituras da Índia, China e Egipto, entre outros. Através destas escrituras e documentos que o Homem foi deixando ao longo dos tempos, podemos concluir que estas práticas eram praticadas em vários locais do planeta e que, tal como a medicina convencional, foi evoluindo de acordo com a filosofia e conhecimentos que se vão adquirindo, contribuindo para uma melhor qualidade dos tratamentos e eficácia.
Actualmente, verifica-se que as medicinas complementares e tradicionais têm sido cada vez mais procuradas e divulgadas devido ao sucesso que podem ter na saúde de muitos de nós.

Iridologia

Desde os primórdios da humanidade que os olhos são objecto de fascínio pelo homem, mas foi no século XIX que o médico húngaro Ignatz Von Peczely lançou as bases para o desenvolvimento da iridologia.
A Iridologia baseia-se na teoria em que cada órgão do corpo tem uma correspondência na íris. Assim sendo, pode determinar-se se um órgão é ou não saudável examinando a íris em vez do próprio órgão.
Quando era jovem, Peczely partiu acidentalmente uma pata de um mocho e verificou o aparecimento de uma marca na íris da ave. Ao tratar o mocho notou que a marca mudava de características à medida que a pata se curava.
Posteriormente como médico observou que havia relação entre os órgãos do corpo e a íris e elaborou um mapa da íris. Este mapa foi melhorado ao longo dos anos até ao actual mapa iridológico.
A Iridologia é um método de diagnóstico!
Segundo os iridólogos só existem 2 cores de olhos: o castanho, que corresponde a intoxicação e o azul, sem intoxicação. O verde é uma mistura de castanho e azul.



*As imagens foram retiradas do google e a frase foi retirada de um mapa iridológico.