quarta-feira, 2 de junho de 2010

História

Desde o final do século XIX, temos assistido a um crescente avanço das ciências da saúde. As possibilidades de se manter uma boa saúde e melhor qualidade de vida têm sido muito superiores nestes últimos dois séculos, em comparação a outros momentos da história da humanidade. Por exemplo, na Idade Média (que se estendeu de 476 a 1453) a esperança de vida era, aproximadamente, de 30 anos de idade, sendo que o indivíduo que passasse dos 40 anos era considerado bem idoso.
A medicina tem uma longa e complexa história, estando em constante evolução. Há medicinas que atravessam milénios, outras que estão activas durante pouco tempo, outras que estão limitadas a um determinado povo ou área geográfica, umas que são universais, outras que desaparecem e renascem sobre uma nova aparência. Em todas estas situações, o Homem tenta curar as doenças que o afectam tendo sempre como objectivo melhorar a qualidade de vida e aumentar a esperança de vida.
O aparecimento das vacinas, o combate às epidemias, as facilidades para realização de diversas cirurgias, os transplantes, os exames de alcance avançado, os tratamentos das mais variadas espécies, entre outros recursos, contribuíram para melhorar a qualidade da saúde de uma forma geral. Apesar de tudo isto, uma saúde perfeita é um desejo a ser alcançado ainda por milhares de pessoas.
Da mesma forma que as inovações tecnológicas e melhoramentos urbanos (saneamento básico, higienização da água, entre outros) contribuíram para o tratamento e consequente cura de determinadas doenças, outros males surgiram a partir do estilo de vida contemporâneo: alergias, distúrbios alimentares, stress, dores crónicas, problemas respiratórios, doenças cardíacas, insónia e outras.
Devido ao cansaço e insatisfação para com a medicina convencional, muitas pessoas têm preferido as terapias complementares e tradicionais. As pessoas sentem, entre outros factores, que estas terapias podem proporcionar maior bem-estar e ser uma mais valia para o corpo e a mente, ou seja, em vez de tratarem simplesmente a doença e a sua causa, tratam o indivíduo como um todo.
A história de algumas medicinas complementares e tradicionais remete para há 6000 anos atrás, na região Este (E) do globo e, na região Oeste (W), remete para cerca de 2300 anos atrás. Os conceitos destas medicinas são mencionados nas antigas escrituras da Índia, China e Egipto, entre outros. Através destas escrituras e documentos que o Homem foi deixando ao longo dos tempos, podemos concluir que estas práticas eram praticadas em vários locais do planeta e que, tal como a medicina convencional, foi evoluindo de acordo com a filosofia e conhecimentos que se vão adquirindo, contribuindo para uma melhor qualidade dos tratamentos e eficácia.
Actualmente, verifica-se que as medicinas complementares e tradicionais têm sido cada vez mais procuradas e divulgadas devido ao sucesso que podem ter na saúde de muitos de nós.

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